Arrependimento significa abandonar o pecado. Portanto, é mais do que remorso e pesar, embora isso seja o ponto de partida mais comum. É abandonar de fato o que estava errado a fim de substituí-lo pelo que é certo. Ao reconhecer que algumas das coisas que fizemos e alguns dos hábitos que cultivamos são pecados aos olhos de Deus, damos adeus a eles, pedindo perdão por meio da cruz e buscando forças para superá-los por completo, mesmo quando sentimos que isso seja como cortar fora uma mão ou um pé, ou arrancar o próprio olho (veja Mt 5.29,30; 18.8,9).
[…] quando nos tornamos cristãos, não estamos mais sós, e jamais devemos pensar o contrário. Somos salvos individualmente, um a um, mas não para uma vida solitária, ainda individualista e autocentrada. Nenhum de nós é a única pedrinha na praia de Deus! Pelo contrário, somos trazidos a uma nova condição de solidariedade: somos, primeiramente, filhos adotados na família do Pai e, depois, unidades conectadas à nova criação de Deus pela união com o Cristo ressurreto mediante o Espírito Santo. Essa nova criação é a realidade que denominamos igreja.