Tomamos o espelho da imagem de Deus, cuja intenção era refletir a sua glória no mundo, damos as costas à luz, e nos encantamos com os contornos de nossa própria sombra escura, tentando desesperadamente nos convencer (com avanços tecnológicos, ou com habilidades administrativas, ou vantagens atléticas, ou empreendimentos acadêmicos, ou façanhas sexuais, ou ainda com cabeleiras contra-culturais) de que a sombra escura no chão à nossa frente é realmente gloriosa e satisfatória. Em nosso orgulhoso romance com nós mesmos lançamos desprezo, saibamos disto ou não, sobre o mérito da glória de Deus.