Levar um filho a aceitar a vontade de Deus é provavelmente o objetivo máximo de todos os pais cristãos que tiveram o prazer, a ventura e a satisfação de obedecer à vontade divina. Repita a seus filhos: “Seu relacionamento com Cristo é mais importante que seu relacionamento comigo”. Na vida adulta, a frase adquire um novo significado para eles.
Ao mesmo tempo em que é fundamentalmente importante que protejamos a virgindade de nossas filhas, talvez seja até mais importante protegermos o coração delas. Deus não está interessado apenas na obediência exterior. De fato, desde que “o homem olha para a aparência, mas o SENHOR, para o coração” (1Sm 16.7), é impossível ser verdadeiramente obediente sem tratar do homem interior. Simplesmente não basta que nossas filhas digam que nunca tiveram relações sexuais. Isso não é a soma total da pureza bíblica.
O evangelho não é apenas qualquer tipo de notícia; o evangelho é uma notícia de, sobre, para e por meio de Deus. Deus, não o homem, está no centro do evangelho. De fato, o Novo Testamento com frequência refere-se ao evangelho como o “evangelho de Deus”. Jesus veio “pregando o evangelho de Deus (Mc 1.14). Paulo foi “separado para o evangelho de Deus” (Rm 1.1; veja também 15.16); também diz que estava preparado para “dar-vos… o evangelho de Deus” (1Ts 2.8); pregou “o evangelho de Deus” (2.9); e sabia que “o evangelho da glória de Deus bendito” tinha sido “confiado” a ele (1Tm 1.11). Da mesma forma, Pedro advertiu sobre o futuro reservado àqueles “que desobedecem ao evangelho de Deus” (1Pe 4.17).