Há dois aspectos em prosperar segundo o que Deus aprova. O primeiro é positivo e o segundo, negativo. No aspecto positivo, Deus deseja que prosperemos. Devemos fazer o melhor que pudermos com o que temos. Se você é um médico, seja o melhor médico que puder. Se você é um encanador, seja o melhor encanador que puder. Não seja preguiçoso; não engane seu chefe, ou a si mesmo, ou ao Senhor. O aspecto negativo dessa admoestação é mais complicado. Assim como há prosperidade piedosa, existe a prosperidade ímpia. Nossa prosperidade deve estar de acordo com a vontade, a natureza e a autoridade de Deus.
Ao mesmo tempo em que é fundamentalmente importante que protejamos a virgindade de nossas filhas, talvez seja até mais importante protegermos o coração delas. Deus não está interessado apenas na obediência exterior. De fato, desde que “o homem olha para a aparência, mas o SENHOR, para o coração” (1Sm 16.7), é impossível ser verdadeiramente obediente sem tratar do homem interior. Simplesmente não basta que nossas filhas digam que nunca tiveram relações sexuais. Isso não é a soma total da pureza bíblica.
O evangelho não é apenas qualquer tipo de notícia; o evangelho é uma notícia de, sobre, para e por meio de Deus. Deus, não o homem, está no centro do evangelho. De fato, o Novo Testamento com frequência refere-se ao evangelho como o “evangelho de Deus”. Jesus veio “pregando o evangelho de Deus (Mc 1.14). Paulo foi “separado para o evangelho de Deus” (Rm 1.1; veja também 15.16); também diz que estava preparado para “dar-vos… o evangelho de Deus” (1Ts 2.8); pregou “o evangelho de Deus” (2.9); e sabia que “o evangelho da glória de Deus bendito” tinha sido “confiado” a ele (1Tm 1.11). Da mesma forma, Pedro advertiu sobre o futuro reservado àqueles “que desobedecem ao evangelho de Deus” (1Pe 4.17).